quinta-feira, 28 de julho de 2011

Wilde, Portishead e o gato preto


Estou mesmo, mesmo, mesmo ansiosa por ir viver sozinha. Quero um cantinho só meu. Um cantinho que possa decorar à minha vontade, onde possa ter as minhas coisas. Um cantinho onde a única voz seja a minha, onde eu possa ler Oscar Wilde no meio do mais absoluto silêncio ou ouvir Portishead vinte mil decibéis acima do permitido. Um cantinho que me dê liberdade, autonomia, responsabilidade e, sobretudo, que me ajude a crescer. A única companhia permanente admitida terá parecenças com a da foto. Um gato. Preto. Quando for viver sozinha, será a primeira "aquisição" e dará as boas-vindas, tal como os livros de Wilde e os álbuns da senhora Gibbons e companhia, ao primeiro dia do resto da minha vida.

1 comentário:

  1. Pois eu vivo sozinha há cerca de um ano e tal como previa adoro!!! Por poder ouvir música alta, ter toda a casa só para mim, me alapar no sofá a ver filmes, série ou que seja até me dar na real gana, sem perguntas nada pertinentes, falar ao telemóvel sem receio de estar a ser ouvida. Enfim, o fabuloso destino de quem vive sozinho(a)!!!!

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